14 de setembro de 2011

Legenda sobre a foto abaixo

durante anos, estas foram as minhas janelas para o mundo.
não fosse não as poder abrir para deixar entrar o vento, e não me poderia queixar.
da esquerda para a direita e de cima para baixo: fragmentos da estrutura da ponte vinte e cinco de abril durante uma travessia de comboio, vitrais coloridos espelhados no museu picasso em paris, notre dame na mesma cidade, falha no vidro fumado roxo de um jeep estacionado no deserto de sal, não me recordo talvez praga ou ainda paris, fim de rua chegando à praia de porto pim na horta, não sei, abóbada de pedra na ilha do sol, lago titikaka, parede de galeria em praga, casa de pedra abandonada em monsaraz, paisagem de fim de tarde com nuvens no alentejo, prenda de uma amiga com alma de artista, praga, músicas do mundo em sines, parede da livraria shakespeare, azinheiras indo de comboio para évora, casa abandonada em setúbal no centro foi o início de tudo, moinho de vento no terraço, teia de aranha...