Quem
a quem me lembra como a estranheza do mundo, quando constatada, nos pode fazer sentir soterrados, pela brevidade e pequenez do que somos-estamos-passamos. a quem me faz tentar escrever isto para que o outro entenda e se sinta também dormente debaixo desta árvore agitada pelo outono, e saber então, ora que escrevo, que as palavras não se esgotaram no quotidiano apático. por quem adivinharei primaveras na geada, por quem acreditarei no doce depois do sórdido.
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