4 de dezembro de 2008

Quem

a quem me lembra como a estranheza do mundo, quando constatada, nos pode fazer sentir soterrados, pela brevidade e pequenez do que somos-estamos-passamos. a quem me faz tentar escrever isto para que o outro entenda e se sinta também dormente debaixo desta árvore agitada pelo outono, e saber então, ora que escrevo, que as palavras não se esgotaram no quotidiano apático. por quem adivinharei primaveras na geada, por quem acreditarei no doce depois do sórdido.