31 de julho de 2009

No guns, no mobiles, no sex

The Limits of Control (2009)
Jim Jarmusch


fui ver na noite da estreia, acção pouco habitual como se sabe. mas não pude guardar a curiosidade, o entusiasmo, o medo da decepção. e fui, e paguei o balúrdio que se paga agora por um bilhete nas salas comerciais, ainda por cima impresso em tinta térmica que desaparece ao fim de uns meses. e ainda, em detrimento do "pirates" do polanski, na esplanada da cinemateca, na recta final dos piratas a cores. azar, em setembro há 007 na esplanada - já vos tinha dito, by any chance? e fui, e valeu tanto a pena. jarmusch e a obsessão pelas chávenas de café, pela idiossincrasia dos personagens e dos seus actores, pelos diálogos meta-qualquer-coisa (que me falta o vocabulário para a crítica de cinema, quero dizer que são tão bons!), pelas referências artísticas (ou geográficas, algumas pouco acessíveis, vá, que vergonha, ser a única pessoa a rir na sala, mas acho que percebi bem). recomendo vivamente, mesmo a quem não tem particular interesse no realizador.

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