No guns, no mobiles, no sex
The Limits of Control (2009)
Jim Jarmusch
Jim Jarmusch
fui ver na noite da estreia, acção pouco habitual como se sabe. mas não pude guardar a curiosidade, o entusiasmo, o medo da decepção. e fui, e paguei o balúrdio que se paga agora por um bilhete nas salas comerciais, ainda por cima impresso em tinta térmica que desaparece ao fim de uns meses. e ainda, em detrimento do "pirates" do polanski, na esplanada da cinemateca, na recta final dos piratas a cores. azar, em setembro há 007 na esplanada - já vos tinha dito, by any chance? e fui, e valeu tanto a pena. jarmusch e a obsessão pelas chávenas de café, pela idiossincrasia dos personagens e dos seus actores, pelos diálogos meta-qualquer-coisa (que me falta o vocabulário para a crítica de cinema, quero dizer que são tão bons!), pelas referências artísticas (ou geográficas, algumas pouco acessíveis, vá, que vergonha, ser a única pessoa a rir na sala, mas acho que percebi bem). recomendo vivamente, mesmo a quem não tem particular interesse no realizador.
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