20 de março de 2006

Le Troisiéme Sexe

«Ao nomear esse tão típico espécime do terceiro sexo, era inevitável a cómica opção pelo pronome feminino, dado que nos seus requebros e travesti, Joséphine quintessenciava uma feminilidade que nenhuma mulher seria capaz de assumir sob pena de se converter numa anacrónica puppet do cinema expressionista dos anos 20
Natália Correia, in A Madona
então é isso, faz-me lembrar a simone. só não percebo por que insulta as pequenas que levam o jean-paul debaixo do braço.

2 Comments:

Blogger R. said...

A questão da naturalidade das coisas não consegue incluir a Josephine em nenhuma das soluções possíveis. Ela é, por si só, a antítese daquilo a que o romance aspira. Excentricidade: mas tê-la-á ela escolhido ou ter-se-á a ela colado no decurso da sua escolha pelo género oposto?

10:41 da manhã  
Blogger T. said...

«Excentricidade:» - uma excentricidade centrípeta, digo-te. A fuga - escolhida ou colada, sim - para o arquétipo, para o prototípico, para o símbolo - o rouge e o baton vermelho.

10:24 da tarde  

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