5 de março de 2010

Deriva

finalmente, é fim-de-semana. de segunda a sexta vou sonhando com a manhã em que vou poder dormir até às tantas, hábito que adquiri recentemente mas deixa saudade no corpo quando tem que se abandonar. é verdade, já não acordo plena de energia, fulgurante para o dia que vem, pronta para a luta. pelo menos nesta altura do ano, que chove, chove, chove e nunca mais pára. é verdade, tão cedo e a idade pesa-me. o que sucede quando chega à sexta-feira é uma angústia de não saber o que fazer à noite, por querer que seja perfeita e mereça o sábado de manhã na cama.