3 de abril de 2006

Terror

versos de Sophia cruzam-se numa ilha imaginária que (não sei se) quero afundar. terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo onde tudo nos mente e nos separa há muitas coisas que eu quero ver porque os outros se compram e se vendem e os seus gestos dão sempre dividendo porque os outros são hábeis mas tu não. e depois alguma coisa que pensei, escrevi e não disse. hei-de falar de ti como os cravos me falam de Abril.
um « - não pode ser.» veste-se sempre de mim razões - todas menos aquela que realmente o justifica. essa é, geralmente, demasiado volátil para ceder ao cinzel do consciente e demasiado palpável para permanecer no inconsciente - e aloja-se então no submundo onde se processam os sonhos.